Em 1932 Boris Vian sofreu uma febre reumática, que lhe deixou graves sequelas no coração, e em 1935, uma febre tifóide mal curada. Os problemas cardíacos acompanharam no até o fim da vida e a doença trouxe lhe como consequências imediatas os cuidados excessivos da sua mãe (retratados em várias passagens da sua obra, com imagens de crianças criadas em gaiolas e filhos carnalmente ligados à mãe a ponto de serem simultaneamente escravos e vampiros do seu sangue) e uma ânsia enorme de aproveitar a vida, provocada pela constante ameaça de morte, que também marcaria toda a sua obra. Uma morte que não se ficava por uma realidade psicológica interna, mas também por uma realidade externa: viveu a adolescência e o período universitário durante a segunda guerra, e tinha 20 anos quando Paris foi ocupada pelas forças nazi fascistas em 1940.
11 de abril de 2010
Boris Vian
Em 1932 Boris Vian sofreu uma febre reumática, que lhe deixou graves sequelas no coração, e em 1935, uma febre tifóide mal curada. Os problemas cardíacos acompanharam no até o fim da vida e a doença trouxe lhe como consequências imediatas os cuidados excessivos da sua mãe (retratados em várias passagens da sua obra, com imagens de crianças criadas em gaiolas e filhos carnalmente ligados à mãe a ponto de serem simultaneamente escravos e vampiros do seu sangue) e uma ânsia enorme de aproveitar a vida, provocada pela constante ameaça de morte, que também marcaria toda a sua obra. Uma morte que não se ficava por uma realidade psicológica interna, mas também por uma realidade externa: viveu a adolescência e o período universitário durante a segunda guerra, e tinha 20 anos quando Paris foi ocupada pelas forças nazi fascistas em 1940.
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